Queria dormir contigo esta noite, sentir a tua barba a roçar na minha cara, ter o teu cheiro pelo corpo e saboreai-lo, olhar para os teus olhos e saber que embora fechados estavam a olhar para mim, a imaginar-me num lençol preto...saber que me desejas. Queria-te ao meu lado hoje, que me sentisses mulher, tua como sempre, tua como continuo até hoje.
Entra-me este cheiro nas narinas que vem com um sabor gelado, mas que me aquece por toda, este cheiro que eu adoro e que me faz lembrar a presença e o toque daquilo que mais desejo.
Saio para a rua nesta tarde morta de inverno em que todos tem caras pálidas de desespero. Sento-me num banco e observo as folhas a cair, lentamente...adoro-as quando caem assim e aterram suavemente no chão como se fossem um tapete persa para as pessoas que as pisam, elas caem como a esperança, a minha cai por terra em cada minuto que passa por nós e pela nossa historia.
Sinto-me fraca, no meu deste frio, inspiro todo o ar frio que posso porque este não tem cheiro e expiro, deito tudo cá para fora num sopro para ver se desapareces por magica. Mas os anjos não desaparecem, ficam sempre eternos e levam a nossa alma com eles, sinto falta de ambos, da alma e de ti...
Quando surgis-te na minha vida apanhaste-me desprevenida, envolvi-me na paixão desenfreada e sentida pelos dois. Mas não te acuso da dor que sinto agora, preciso apenas de ficar só...aqui...com a luz da rua acesa só para mim...quero ficar aqui no meu canto...porque a via segue lá fora...
Queria só que um dia voltasses, que abrisses essas lindas asas para mim, que o teu corpo fosse meu, que mesmo despida não sentisse frio...
Entra-me este cheiro nas narinas que vem com um sabor gelado, mas que me aquece por toda, este cheiro que eu adoro e que me faz lembrar a presença e o toque daquilo que mais desejo.
Saio para a rua nesta tarde morta de inverno em que todos tem caras pálidas de desespero. Sento-me num banco e observo as folhas a cair, lentamente...adoro-as quando caem assim e aterram suavemente no chão como se fossem um tapete persa para as pessoas que as pisam, elas caem como a esperança, a minha cai por terra em cada minuto que passa por nós e pela nossa historia.
Sinto-me fraca, no meu deste frio, inspiro todo o ar frio que posso porque este não tem cheiro e expiro, deito tudo cá para fora num sopro para ver se desapareces por magica. Mas os anjos não desaparecem, ficam sempre eternos e levam a nossa alma com eles, sinto falta de ambos, da alma e de ti...
Quando surgis-te na minha vida apanhaste-me desprevenida, envolvi-me na paixão desenfreada e sentida pelos dois. Mas não te acuso da dor que sinto agora, preciso apenas de ficar só...aqui...com a luz da rua acesa só para mim...quero ficar aqui no meu canto...porque a via segue lá fora...
Queria só que um dia voltasses, que abrisses essas lindas asas para mim, que o teu corpo fosse meu, que mesmo despida não sentisse frio...