Na tua ausência pressinto o teu sentido humano. Nela toco as paredes frias e inertes, como corpos frios e sei que voltarás, cheio de receios e revoltas insensatas.
Aqui pergunto-me quando foi a ultima vez que te vi feliz, para mim, para me beberes, para me contemplares...
Guardo-te estas palavras, minhas, pessoais e intransponíveis, que são só tuas, só sentidas e mencionadas em teu nome, e desespero na saudade de um beijo profundo...
Deixo passar o tempo numa jangada lenta e amorfa, deixo que ele me consuma na espera do destino tardio...
Aguardo o abraço e o corpo quente, cheio e repleto, aguardo o sonho, aguardo a chegada da aurora despreocupada.
Reflicto em ti e em mim, nos anos nossos que nos pertencem. Gravo na pele a memória, a riqueza e o fervor.
Sonho acordada com tudo isto, consumida pela saudade de ter tempo nosso e pressinto que após estes anos jazo aqui, completa e tua.
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