A impressão pode levar a que o dia-à-dia se transforme em medíocre, e que lá estejas tu na tua mesquinhes sexista, que demonstra a tua pequenez pessoal. Levanta-te preguiçoso, perigosamente narcisista, castrador e sentimentalista.
Após a ternura, vêm os pequenos dias, chega assim a brutal realidade, sem subterfúgios, sem barreiras e sem obstáculos. Assim vou ver-te e sorrir com a maior das vontades do desejo e da plenitude.
Levo-me assim hoje a esquecer o amanha, esqueço-me ainda de perceber o dia a seguir e tento disfarçar baixinho aquilo que considero verdade.
O meu Eu nega e revê o todo com fúria, pois estou invisual e fantasio uma realidade só minha, fugindo para mim mesma, para a minha mentira descabida. Bato na parede branca suja, física e seca de sentidos e de carinho. Apresento-me apenas como mais um objeto, mais um troféu, mais um físico desnudo contra a parede.