quarta-feira, dezembro 25, 2013

Singular

Talvez me vejas amanha pelas ruas recordando os teus olhos e o teu corpo, pós mordedura, pós arrependimento.
Na chuva reencontro certezas de beijos perdidos no tempo, nos teus olhos mergulho em pensamentos terrenos e fúteis cheios de verdura de sentir. Sou mulher alma, mulher corpo e mulher sentimento e tudo em mim te chama, lento e baixo para que nem eu mesma perceba ou recorde.
A chuva transpira em mim reflexos perdidos no tempo da alegria e da liberdade. Fico muda, quieta e seca, Sem terra nem chão, sem muros ou portas que me separem de impulsos infantis! Trabalho o alento do meu todo comum e refiro a realidade para o meu eu, para a chuva que me transpira e me transporta, para aqui, para a minha medíocre realidade singular!!!! 

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