sábado, maio 24, 2008

Palavras Eternas


Gostava que um dia escrevesses só para mim e nunca o fizeste, sempre escreves-te para ti e depois para o Mundo. Nunca gostei disso, sempre te observei dessa forma enervante com a minha visão egoísta, mas tu continuas-te entrelaçado nos enredos de outras vidas que não a minha... e não notas-te o negrume que se multiplicava em infinitos desejos cá bem fundo de uma cobiça sentida...
Hoje sorriu por isso, hoje revivo as memórias de uma ciranda tola, afinal de contas nunca devias ter escrito para mim, porque quem escreve para mim sou eu...E agora as palavras que se soltam destas mãos desajeitadas, e desta mente que no fundo experimenta palavras, são sobretudo só para o mim, para o meu mim completo, para o meu mundo pleno, para no amanha eterno... ficarem aqui...

1 comentário:

Etherium disse...

A tua versão "negra" é linda de ler... mas não gosto muito que a escrevas... prefiro o tom vermelho... mas isso são coisas pessoais...e como teu maior fã, leio, devoro tudo o que de mais sublime crias...sempre por aqui!
bj tremendo!