domingo, junho 03, 2007

Arrepio


Levantei-me no frio e soube-te ali, arrepio, que me percorres a pele com um beijo e me transformas em sentimentos novos de uma vida que já não me pertence.

Sinto-te quente e forte, arrancas-me da historia, cansas toda a minha segurança do nada, deixas que eu me guie pelo cheiro, eu sigo-te e continuo a sentir-te...arrepio. Desces toda a minha verdade como um remoinho e deixas que ela se torne mentira, erros são o que me espera se não te tiver nesta hora, quero-te e deixo que isso encaminhe todos os meus passos até ti...arrepio.

Deslizo e deixo-me atrair pelo teu sabor, que me parece familiar, e que nunca provei, relembro toda uma paixão que não sentia á anos e alimento-me dela violentamente, quero-a, ela que venha e que tome tudo em mim que me leve, que me desabroche.

Abro os olhos e sei que estás ali, arrepio...choro todas as minhas magoas num minuto, pois sei que irá tudo ser desigual, fizeste-me diferente...quero-te diferentemente.Toco-te e envolvo-te em tudo o que é meu, deixo de ter medo nessa hora porque tudo o resto está lá fora, o meu mundo está aqui comigo bem junto a nós e continua a querer arduamente, a sentir desesperadamente um arrepio...

1 comentário:

Etherium disse...

Arrepiante, sabe-se lá porquê...
Arrepiante porque sim,porque essa forma de ser e escrever arrepia!
transporta qualquer para um cenário nunca antes imaginado nem sequer esperado...
continuas bem vermelha nessa forma de escrever mas, acima de tudo, nessa forma de ser!!
beijo bem grande1
PS: Não é por nada, mas tenho saudades!