sábado, fevereiro 02, 2008

Avareza


Foi naquele dia que todo correu mal, vinha com todos os seus adornos ostentativos de uma riqueza partilhada por ninguém, tudo era apenas dela. Vivia infelizmente insatisfeita, com o poder e os valores que possui-a.´
Mais uma vez passava ali orgulhosa da nojeira de pessoa que era, ignorando os demais sem chão e sem pão.
Eram uns vadíos pensava ela, nas suas conversas loucas de mulher, rica e sozinha.
Tinha-se rodeado durante toda a vida de incompetentes bajuladores e larápios da sua fortuna, não confiava em niguem, nem na sua própria mente muitas vezes ela tambem preversa.
Passeava-se assim, ostentando, aqueles ouros, diamantes, e os vestidos franceses bordados à mão.
Foi então que o conheceu... bem parecido e bonito, com sorrisos afáveis e ternos. Iria trabalhar para ela como conservador do património. Não demorou muito, que o seu charme quebrasse, toda aquela arrogância de uma mulher sozinha e fria. Tomou-a nos seus braços as vezes suficientes para ela confiar nele segamente. Ai naquela manha, que todos os seus bens desapareceram como lume, e a arrogância, ficou no meio de um caminho com um pão e uma caneca de àgua dada, por um pobre coitado sem chão e sem tecto.

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