
A noite e o breu batem á porta nesta madrugada lenta, que teima em não passar, o tempo demora-se por estas bandas, a noite acompanha-o sempre.
Mais um dia de respirares lentos e de sonhos adiados, para o amanha, que chega tardio e sofrido de ansiedades. Coisas minhas, de quem no olhar de presente tem um querer, um toque e uma ternura que demora e pernoita noutro sitio.
Deito-me sobre um leito frio, com um corpo de mulher sozinha que se entrega nos sonhos de quem lhe deslumbra as entranhas.
Continuam a bater todas as horas nesta madrugada traiçoeira, mas eu fico quieta e espero, espero por quem virá, mesmo não sabendo o caminha, sei que o encontrará pela desejo de o saber de cor. Hoje na noite sem estrelas e de luar que se encandeia ao longe, fúnebre, a esperança não morre porque a saudade não deixa... na penumbra de mais um negro desespero o sonho faz-me sempre ficar contigo... porque o mais pequenino querer é sempre maior que todo o desejo, respiro-te aqui... no sonho onde encontro um nós complexo e completo...
Deito-me sobre um leito frio, com um corpo de mulher sozinha que se entrega nos sonhos de quem lhe deslumbra as entranhas.
Continuam a bater todas as horas nesta madrugada traiçoeira, mas eu fico quieta e espero, espero por quem virá, mesmo não sabendo o caminha, sei que o encontrará pela desejo de o saber de cor. Hoje na noite sem estrelas e de luar que se encandeia ao longe, fúnebre, a esperança não morre porque a saudade não deixa... na penumbra de mais um negro desespero o sonho faz-me sempre ficar contigo... porque o mais pequenino querer é sempre maior que todo o desejo, respiro-te aqui... no sonho onde encontro um nós complexo e completo...