
Recolho-me no escuro e realizo a minha metamorfose, fecho os olhos e sou tudo o que posso ser num segundo. Fujo da realidade, sendo outras, choro e riu em sobressaltos.
Curo esta dor, peço para que saia, maldita, maldito seja também o meu pensamento puramente enamorado, que teima em roer e queimar o que comigo guardo com sorrisos.
Navego assim em aguas distantes, em pensamentos que viajam para uns braços conhecidos, braços que me amarram a um passado inexistente, fantasia que me torna dependente e vulnerável.
Choro tudo cá para fora, choro tudo de raiva da ingenuidade perdida, choro para um mundo cruel que me abate como presa, choro como uma criança, choro como fraca...
Desfaço-me em águas de alma e renasço das cinzas, numa força nova que me sobe das entranhas, abro os olhos como uma felina, ai prometo a mim mesma que não serei mais a presa.
Sorriu e brinco na tristeza porque dela se alimentam todas as almas, todos os infelizes aplaudem a desgraça dos outros, banqueteiam-se com ela e ficam felizes por isso.
Ri-te agora, na minha desgraça, ri-te e satisfaz-te nesta carnificina, enche-te de todos os sentimentos podres que regurgito. Hoje morri mas amanha nascerei, mais uma vez, tudo terá passado, tu não estarás mais aqui, poderei assim descansar, poderei respirar em paz...
Curo esta dor, peço para que saia, maldita, maldito seja também o meu pensamento puramente enamorado, que teima em roer e queimar o que comigo guardo com sorrisos.
Navego assim em aguas distantes, em pensamentos que viajam para uns braços conhecidos, braços que me amarram a um passado inexistente, fantasia que me torna dependente e vulnerável.
Choro tudo cá para fora, choro tudo de raiva da ingenuidade perdida, choro para um mundo cruel que me abate como presa, choro como uma criança, choro como fraca...
Desfaço-me em águas de alma e renasço das cinzas, numa força nova que me sobe das entranhas, abro os olhos como uma felina, ai prometo a mim mesma que não serei mais a presa.
Sorriu e brinco na tristeza porque dela se alimentam todas as almas, todos os infelizes aplaudem a desgraça dos outros, banqueteiam-se com ela e ficam felizes por isso.
Ri-te agora, na minha desgraça, ri-te e satisfaz-te nesta carnificina, enche-te de todos os sentimentos podres que regurgito. Hoje morri mas amanha nascerei, mais uma vez, tudo terá passado, tu não estarás mais aqui, poderei assim descansar, poderei respirar em paz...
1 comentário:
Lindo .. intenso .. espelho de almas ..
que muitos sentem .. mas não expoêm
bjsss
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